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Posted by Daniel Roberto Walker Nicolini | Posted in






Quando vejo vídeos como esse, a primeira coisa que me vem em mente são as palavras que meu pai dizia quando eu ainda era criança. Dizia sentir saudades dos programas e desenhos infantis de sua época e, quando esses programas e desenhos eram reprisados na TV e a nostalgia lhe tomava, ele afirmava que aquilo sim era infância.





Hoje posso dizer que, passados mais ou menos 18 anos, faço de suas palavras as minhas. Essa nostalgia me proporciona dois outros sentimentos, alegria e tristeza. Alegria de ter podido viver essa infância legítima e ingênua, onde as crianças pulavam, brincavam e se divertiam com qualquer coisa, ao som de músicas que eram feitas para crianças. Podíamos vê-las sorrindo com palhaços, com bonecos engraçados ou com qualquer brinquedo, bastava ser colorido e fazer algum movimento qualquer, como girar ou quicar que a diversão estava garantida. Possuíamos aquela ingenuidade bonita da infância, que nos fez crescer saudáveis e inteligentes.





O que me entristece é ver que hoje em dia as crianças passam suas vidas presas em suas casas e apartamentos. Após voltarem da escola, se acomodam na frente da televisão ou do computador onde passam muitas horas. O problema surge quando os pais não conseguem controlar tudo aquilo que os filhos assistem. Estes não sabem que os filhos, ao invés de aprender sobre assuntos que os tornarão grandes cidadãos, podem estar absorvendo aquilo que há de mais sujo e poluído, que fará com que carreguem essas informações pelo resto da vida. Diante de tudo isso, posso afirmar que uma nova geração de crianças acabou surgindo: As nervosas, depressivas, estressadas, mimadas e precoces. Esse número aumentou muito com o passar dos anos e se tornou comum. As atitudes dessas crianças passaram a ser consideradas normais, apenas um reflexo do cotidiano. Diante disso, as emissoras de televisão, ao observarem que as antigas programações infantis já não agradavam mais, passaram a investir cada vez mais na programação voltada à essa nova geração de crianças. Os pais, prisioneiros da mídia, não se importando com a educação de seus filhos, engoliram tudo de forma natural, aceitando e até incentivando seus filhos a agirem como "gente grande" em diversos aspectos, conforme era imposto através das novas programações voltadas ao público infantil. Hoje eu posso dizer que as crianças de hoje nunca saberão que a infância um dia já foi realmente uma infância. Eis a programação da nova geração:






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