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Espero que o pouco que tenho a lhes oferecer seja o suficiente para entretê-los. Aceito sugestões, matérias, opiniões, críticas e comentários. Sintam-se a vontade! Um forte abraço!!

Steven Tyler não é só o vocalista do Aerosmith. É um sobrevivente do rock ‘n’ roll. "João Paulo Carvalho – estadão.com.br"

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http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,com-voz-impecavel-de-steven-tyler-aerosmith-faz-show-em-sao-paulo,792769,0.htm

Concordo plenamente com o título... um dos sobreviventes de um gênero que está morrendo aos poucos e não consegue gerar novos frutos!! Assim como alguns outros "dinossauros do rock" que ainda metem a cara no palco em uma década musical extremamente confusa. Coincidência ou não, os shows desses "dinossauros" costumam lotar fácil fácil. Como será quando se aposentarem e morrerem?

Não sei onde é que foram parar os jovens músicos adoradores do rock'n roll que estão partindo para outros gêneros sem graça. Onde estão suas influências???

A demonstração constante do virtuosismo em nada serve se a música não é agradável e se o músico não tem presença, carisma e um pouco de humildade, pelo menos para com o público. É como eu sempre digo, música boa não é a música com técnicas exageradas, mas sim, a música agradável à todos, que fica na cabeça e que faça as pessoas sairem cantarolando suas melodias e seus riffs de guitarra, que possuem influência das incríveis bandas de rock da década de 70, 60 e 50. Será que é tão difícil assim? Será que há solução ainda?

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Quando digo que a natureza é a única manifestação de perfeição que existe no universo, eu digo pensando em evidências como essa imagem ao lado.















Trata-se de grãos de areia ampliados em mais de 250 vezes. Cientistas e geólogos afirmam que, uma vez ampliados, esses grãos revelam muito sobre a evolução da geologia de nosso planeta










Verdadeiras e legítimas obras de arte que estão presentes na natureza há muitos milhões de anos. Muito antes da haver qualquer espécie de vida em nosso planeta e, que só agora o homem percebe que, a perfeição e a arte se encontram-se debaixo de nossos pés.




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UM DIA, É CHEGADA A TRISTE HORA DE PARAR

É com muito orgulho e tristeza que aos poucos acabamos recebendo notícias de que nossos grandes ídolos da música estão se aposentando dos palcos para se entregar à vida e aproveitar e curtir uma vida de "...pensamentos distantes para evitar a dor, de olhares tão desbotados que já não distinguem cor, de velhas roupas escondidas no lustre do corredor. Saudades, indiferenças, decadência e mau humor, tratamento respeitável de senhora e senhor..." ídolos que marcaram gerações, que fizeram história, influenciaram milhões de pessoas e músicos, mudaram hábitos e costumes, ídolos que nos proporcionaram alegrias nos momentos alegres e tristes da vida. Nas baladas e festas com amigos suas músicas eram ouvidas, no som do carro estacionado fora do portão da casa, com o porta malas aberto, suas músicas davam ânimo e agrupavam amigos com o mesmo objetivo de, junto com a música, dar risadas, beber cerveja, jogar cartas, bater papo furado, ou apenas namorar. Nas discotecas, nos bares e botecos, nos postos de gasolina, nos vídeo-games (qual roqueiro não jogou o clássico rock'n roll racing?), nos filmes clássicos dos anos 60, 70, 80, 90 suas músicas estavam sempre ali, em sincronia com o momento, assim como no esporte, na praia, nos gritos de guerra..."We will we will rock you". Quantas bandas covers surgiram para homenagear esses fantásticos gênios, quantos cds comprados e pirateados, quantos mp3 baixado. Tudo isso não aconteceria se eles não fossem verdadeiros gênios da música e se não tivessem tido a importância que tiveram para com essa arte milenar capaz de influenciar gerações e alterar o estado de espírito de cada uma dessas pessoas. Quem nunca cantarolou com a boca grandes riffs de guitarra ou tentou cantarolar as letras das músicas do jeito que podia, mesmo sem conhecer absolutamente nada da letra e muito menos da língua inglesa. É com muito lamento e triste aceitação que recebemos a notícia de que nossos ídolos estão se aposentando. De que nunca mais haverão oportunidades de os vermos tocando ao vivo, nem que seja pela televisão. Suas músicas ficarão eternizadas em nossa memória e contribuirão para as pesquisas históricas de historiadores voltados aos estudos da arte. Mas uma coisa podemos ter certeza, não haverão substitutos para eles. Pois nosso momento é outro, a tecnologia é outra e os estilos musicais mudaram muito. O rock que ouvimos hoje em dia não é o mesmo de 30 anos atrás. A tecnologia proporciona uma maior facilidade no âmbito da criação e execução das músicas e essa "perfeição toda" acaba ficando com um gostinho de "tá e daí?", ou seja, algo sem graça, sem raça, garra e sem sentimento. O músico não precisa mais ser tão bom para fazer sucesso, a tecnololgia o torna bom. Por isso podemos ter certeza que não haverão reais substitutos para as bandas que estão se desfazendo aos poucos. Deveremos nos contentar em manter sempre rodando nossos cds, mp3, vinis, e dvds de shows em todos os lugares que conseguirmos para que a nova geração cresça e saiba o que é, como foi e como é que se deve fazer música de verdade.

Abaixo cito algumas tristes despedidas de grandes nomes da música.





Os veteranos do Rolling Stones decidiram encerrar a carreira após quase 50 anos de carreira. Em 2011 farão uma mega turnê mundial nos principais estádios do mundo para encerrar essa magnífica tragetória.
Durante a turnê, Charlie Watts, o baterista, vai comemorar seus 70 anos de idade na estrada. Hoje Keith Richards e Mick Jagger estão com 66 anos e Ronnie Wood, 63 anos.








O ex Beatle Paul Mcartney, de 68 anos de idade, anunciou que irá abandonar os palcos após quase 50 anos de carreira e fará uma mega turnê mundial que durará 2
anos, encerrando no ano de 2012. O Brasil foi especulado para receber alguns de seus shows. Os Beatles influenciaram gerações e foram um dos grandes responsável pela evolução do rock. Todos os músicos das diversas subdivisões do rock, de alguma forma foram influenciados pelos Beatles, devido a isso, posso dizer que Paul Mcartney é um dos músicos que mais devem ser respeitados nesse mundo por ter fazido parte desse mundo mágico dos Beatles. Em seus shows podemos sempre ouvir o melhor dos clássicos dos Beatles, além, é claro, das músicas de sua carreira solo.





A banda alemã Scorpions, autora de famosos hits como Wind of Change, Still Loving You e You Like a Hurricane, esta última considerada um dos hinos do rock e uma das músicas mais procuradas no famoso game Guitar Hero, formada em 1965 e composta pelos músicos Klaus Meine (62), Rudolf Schenker (62), Matthias Jabs (55), Paweł Mąciwoda (43) e James Kottak (48), anunciaram que em 2010 farão sua última turnê mundial, aproveitando também para divulgar o mais recente álbum da banda intitulado "Sting in the Tail".

Os shows do Scorpions no Brasil acontecerão em João Pessoa (11/09), São Paulo(18 e 19/09), Curitiba (21/09), Brasília (22/09) e São Luís (24/09)



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!*!*!*!*!*!O REI ESTÁ DE VOLTA!*!*!*!*!*!*!

O MAGO DO BLUES BB KING ESTÁ DE VOLTA AO BRASIL PARA UMA NOVA TURNÊ DE LANÇAMENTO DE SEU NOVO ÁLBUM AOS 84 ANOS DE IDADE E 63 ANOS DE CARREIRA.

Conhecido por ter influenciado os principais guitarristas do planeta com sua guitarra Lucille, esse genial artista vem nos presentear com 4 shows pelo Brasil, 2 em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro e 1 em Brasília.

É inacreditável e invejável a capacidade que King demonstra em palco ao longo de seus 84 anos de idade. Além de ser muito bem humorado, BB King, sempre sentado em sua cadeira junto de Lucille, demonstra ainda uma incrível técnica vocal que faz lembrar o início de sua carreira. Sua potência vocal de blues permanece perfeita e parece não ter sofrido as consequências do tempo, o mesmo não se pode dizer dos solos de guitarra, estes sempre perfeitos e harmonicamente corretos, porém um pouco mais curtos, com algumas pausas em que BB King utiliza para recuperar o fôlego já que, segundo ele, as coisas aos 84 anos não são como eram antes.

Se há algo ou alguém no ramo artístico que eu posso dizer que admiro, invejo e utilizo como influência e até mesmo lição de vida, são esses experientes músicos, como BB King, que preferem se preocupar em fazer cada vez melhor do que perder tempo se queixando da idade. Esses músicos só estão na ativa porque realmente representaram e ainda representam muito para o mundo artístico. São pessoas que nunca serão esquecidas, pois foram capazes de influenciar muitas gerações e estiveram presentes contribuindo com os principais momentos da história da música popular mundial, possibilitando influenciar o surgimento do rock, que futuramente cresceu de forma espantosa e se ramificou em muitos sub-gêneros.

Minha preocupação é: "Quando todos esses gênios morrerem, será que haverão novos substitutos à nível deles? Será que serão capazes de influenciar gerações como eles fizeram?" Essa é minha preocupação, pois não é o que eu vejo. O que eu vejo são inúmeras bandas querendo se imitar e não fazendo música de qualidade. É triste mas é a realidade, nossos ídolos estão partindo e não estão surgindo novos ídolos. Por isso eu vos digo, quando surgirem oportunidades para assisir à um show desses, não percam tempo e aproveitem a oportunidade, mesmo que às vezes seja um pouco caro ( no caso do BB King estava bastante caro) , pois logo nossos ídolos restantes irão partir também e irão sobrar só os "cacos" por aqui.


Abaixo, BB King cantando The Thrill Is Gone no show realizado dia 16 de março no Viva Rio.


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Muitos já assistiram ao vivo, uns ao menos viram pela tv, ou rádio, grande parte só ouviu nos grandes filmes e eventos especiais, mas afinal, o que é e de onde é que surgiu a "Orquestra"? O texto que coloco à disposição de vocês refere-se à essa pergunta e me foi útil para o desenvolver de trabalhos e estágios acadêmicos, não é de autoria minha e não sei quem foi o autor, mas compartilho com vocês essa maravilhosa explicação.


De onde vem a palavra "orquestra"?


Para os gregos, "orkhestra" queria dizer "lugar destinado à dança". Como assim? No século V a.C., os espetáculos eram encenados em teatros ao ar livre e "orkhestra" era aquele espaço situado bem na boca de cena, no formato de meia-lua. E era lá que o coro participava da ação, cantando e dançando. Mas, é bom lembrar, era lá também que ficavam os músicos. Muito tempo depois, no início do século 17 mais precisamente, surgiria a ópera, tipo de espetáculo que logo seria comparado ao drama grego. E dessa comparação é que surgiu a idéia de denominar o espaço destinado aos músicos, entre a platéia e o palco, de orquestra. Logo, o que servia para dar nome a um espaço daria nome também ao próprio conjunto de instrumentistas.

Sinfônicas e Filarmônicas

Logo, seria acoplado ao termo orquestra um outro, "sinfônica", que faz referência a uma consonância de sons. Em outras palavras, uma orquestra sinfônica é um grupo de músicos que tocam juntos, em harmonia. E o que seria, então, a Orquestra Filarmônica? Bom, o termo "filarmônica" diz respeito ao sustento de uma orquestra – se ela é filarmônica, então é mantida por uma sociedade de amigos ou uma entidade privada. Em oposição, com o tempo, Orquestra Sinfônica passou a ser o nome de um grupo mantido por uma instituição pública, o governo de um País, de um Estado, a prefeitura de uma cidade. Mas, no final das contas, uma Orquestra Filarmônica também é sinfônica, já que nela os músicos também tocam juntos, em harmonia.

Qual o tamanho de uma orquestra?


O tamanho de uma orquestra pode variar de acordo com alguns fatores, pode ser grande (Orquestra Sinfônica) ou reduzido (Orquestra de Câmara). O critério é a intenção do compositor ao escrever uma peça, suas idéias musicais. É ele que decide quantos e quais os instrumentos necessários. E aí, da mesma forma que as idéias dos compositores são bastante variadas, as formações orquestrais também podem ser. Para uma ópera do italiano Gaetano Donizetti, por exemplo, são necessários entre 50 e 60 músicos. Já em Richard Wagner, algumas peças podem eexigir mais de 100 artistas!

Como se compõe uma orquestra?


Imagine-se sentado na platéia de um teatro, de frente para o palco onde se apresenta uma orquestra sinfônica. Você vai reparar uma certa ordem na distribuição dos músicos. Ela não é, como alguém poderia imaginar, aleatória. Pelo contrário, trata-se de um universo altamente organizado e harmônico, composto de quatro naipes ou famílias de instrumentos:

Maestros


Existe uma piadinha que os músicos adoram contar, a do menininho que, ouvindo uma orquestra, pergunta: "Para que serve aquele cara ali de pé, afinal? É o único que não está produzindo som algum". Gracejos à parte, a função do maestro é fundamental. Há cerca de dois séculos, o seu papel era desempenhado pelo spalla, que comandava os músicos com o ritmo de seu arco. Antes deles, eram os cravistas os encarregados pela união dos músicos. Com o tempo e a evolução da escrita musical, que foi ficando mais complicada e pedindo por orquestras maiores, surgiu a figura do maestro, a garantia de que todos tocariam ao mesmo tempo, no mesmo ritmo e, ainda por cima, com equilíbrio. No século 20, porém, os maestros tornaram-se ainda mais importantes. Não estavam mais ali apenas para marcar o tempo mas, sim, para definir uma interpretação para determinada peça. É o maestro que, após um estudo cuidadoso da partitura, decide como determinada música deve ser tocada. Às vezes, a mesma peça parece outra quando regida por dois maestros diferentes.

  • Cordas
  • Madeiras
  • Metais
  • Percussão


Cada um desses naipes tem suas características específicas. No naipe de cordas, o som ou é fruto do atrito entre cordas retesadas, esticadas, e um arco, ou ainda, os dedos dos músicos (os famosos dedilhados). Já nas madeiras e metais, o som é produzido por meio do ar assoprado pelos artistas. Na percussão, é preciso agitar ou percutir os instrumentos para se chegar ao som. Essas são as características gerais. Vamos, agora, conhecer um pouco melhor cada um dos naipes de uma orquestra.

Cordas


Dos 74 músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica, 48 pertencem à família das cordas – o que só mostra a importância que ela tem. Na verdade, os instrumentos de corda são mesmo a base de uma orquestra. E estão divididos da seguinte forma: primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, além da harpa. Para você visualizar melhor, coloque-se por um momento no lugar do maestro. Do seu lado esquerdo, próximos à frente do palco, estão os primeiros violinos . Ao lado deles, mais para dentro do palco, estão os segundos violinos. A diferença entre os dois grupos não está nos instrumentos, que são iguais, mas nas notas emitidas, em geral mais agudas nos primeiros violinos, o que permite uma maior exploração das possibilidades sonoras do instrumento. Ao seu lado direito, próximos à frente do palco estão os violoncelos. As violas estão à direita deles, mais para dentro. E os contrabaixos bem à direita, ao fundo. É importante ressaltar, porém, que a posição das cordas pode variar, de acordo com o tipo de sonoridade que o maestro ou compositor quer alcançar. Na Filarmônica de Berlim, por exemplo, as violas ocupam o lugar dos violoncelos e vice-versa. Porém, uma possível troca é sempre feita com muito cuidado, para que não se atrapalhe a harmonia na emissão dos sons, como já vimos.

O Spalla

Ao lado esquerdo do maestro está o spalla da orquestra, ou o primeiro violino. Para identificá-lo, fique de olho: ele é o último músico a entrar no palco e, antes de se sentar, comanda a afinação da orquestra. Sua função é muito importante.A origem da palavra é italiana e quer dizer "ombro", o que, adaptado, pode ser interpretado como "apoio". Pois o spalla é justamente o apoio do maestro. É responsável pela afinação do conjunto e também por fazer a ponte, seja nos ensaios ou nas apresentações, entre os regente e os demais músicos. Em algumas orquestras, há mais de um spalla. A Orquestra Petrobras Sinfônica, por exemplo, tem dois: Felipe Prazeres e Antonella Pareschi.


Madeiras


Os instrumentistas do naipe das madeiras são responsáveis pela maioria dos solos importantes e, para alguns maestros, também pela manutenção da afinação de todo o conjunto – e, por isso, sentam-se logo à frente do regente. Quando uma orquestra está se preparando para o início de um concerto, repare que o spalla se levanta e faz um sinal para o primeiro oboísta da orquestra, que emite um LÁ. É a partir desta nota que todo o resto do grupo vai afinar seus instrumentos. A família das madeiras é composta por flautas, flautim, oboés, corne inglês, clarinetas, clarineta baixo ou clarone, fagotes e contra-fagotes.


Metais


Donos de grande potência sonora, os metais ficam atrás das madeiras – assim, não encobrem os sons dos demais instrumentos da orquestra. O naipe é formado por trompetes, trompas, trombones, e tuba.


Percussão


O naipe de percussão está localizado ao fundo do palco. É uma das famílias com maior número de possibilidades sonoras. Muitas orquestras, entre elas a Orquestra Petrobras Sinfônica, tem apenas os tímpanos e um percussionista. No entanto, dependendo da peça interpretada, podem se juntar ao grupo músicos extras, que vão tocar tambores, pratos, bombos, caixas, triângulos, pandeiros, glockenspiel, xilofones, celestas, carrilhões, castanholas, tantãs, chicotes, maracas, etc. E nem sempre é preciso um músico para cada instrumento – o percussionista pode se encarregar de dois ou mais instrumentos.

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Quando vejo vídeos como esse, a primeira coisa que me vem em mente são as palavras que meu pai dizia quando eu ainda era criança. Dizia sentir saudades dos programas e desenhos infantis de sua época e, quando esses programas e desenhos eram reprisados na TV e a nostalgia lhe tomava, ele afirmava que aquilo sim era infância.





Hoje posso dizer que, passados mais ou menos 18 anos, faço de suas palavras as minhas. Essa nostalgia me proporciona dois outros sentimentos, alegria e tristeza. Alegria de ter podido viver essa infância legítima e ingênua, onde as crianças pulavam, brincavam e se divertiam com qualquer coisa, ao som de músicas que eram feitas para crianças. Podíamos vê-las sorrindo com palhaços, com bonecos engraçados ou com qualquer brinquedo, bastava ser colorido e fazer algum movimento qualquer, como girar ou quicar que a diversão estava garantida. Possuíamos aquela ingenuidade bonita da infância, que nos fez crescer saudáveis e inteligentes.





O que me entristece é ver que hoje em dia as crianças passam suas vidas presas em suas casas e apartamentos. Após voltarem da escola, se acomodam na frente da televisão ou do computador onde passam muitas horas. O problema surge quando os pais não conseguem controlar tudo aquilo que os filhos assistem. Estes não sabem que os filhos, ao invés de aprender sobre assuntos que os tornarão grandes cidadãos, podem estar absorvendo aquilo que há de mais sujo e poluído, que fará com que carreguem essas informações pelo resto da vida. Diante de tudo isso, posso afirmar que uma nova geração de crianças acabou surgindo: As nervosas, depressivas, estressadas, mimadas e precoces. Esse número aumentou muito com o passar dos anos e se tornou comum. As atitudes dessas crianças passaram a ser consideradas normais, apenas um reflexo do cotidiano. Diante disso, as emissoras de televisão, ao observarem que as antigas programações infantis já não agradavam mais, passaram a investir cada vez mais na programação voltada à essa nova geração de crianças. Os pais, prisioneiros da mídia, não se importando com a educação de seus filhos, engoliram tudo de forma natural, aceitando e até incentivando seus filhos a agirem como "gente grande" em diversos aspectos, conforme era imposto através das novas programações voltadas ao público infantil. Hoje eu posso dizer que as crianças de hoje nunca saberão que a infância um dia já foi realmente uma infância. Eis a programação da nova geração:






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"Os livros tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma daqueles que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém desliza os olhos por suas páginas, seu espírito cresce e se fortalece."

Final da semana passada acabei de ler um livro incrível chamado O Jogo do Anjo, do escritor Carlos Ruiz Zafón. É um livro de suspense, amor, amizade e religião que conta a história de David Martín, um solitário e jovem escritor afundado em ruínas. Sua saúde é precária e poucos meses de vida lhe restam. Além dos problemas de saúde e das dificuldades de sua profissão, tem de suportar a morte enganosa de seu pai e a dor de perder a mulher amada para seu melhor amigo e protetor após tê-lo ajudado a conquistar a fama. Sua possível salvação surge através de uma proposta de Andreas Corelli, um misterioso editor de livros que era dado como falecido há muitos anos. Ele lhe propõe muito dinheiro para escrever um livro sobre um assunto muito misterioso e propõe também a cura de sua doença. Fato é que quanto mais se dedica à esse livro, mais fatos e mortes misteriosas vão acontecendo ao seu redor, principalmente ao descobrir que tais fatos já teriam acontecido exatamente nas mesmas circunstâncias e no mesmo local alguns anos antes com um outro escritor que também trabalhada para Andréas Corelli que, por fim, teria morrido enquanto escrevia a obra. A partir disso David Martín passa então a buscar as origens desse mistério temendo que pudesse estar sofrendo as mesmas consequências que o antigo escritor tinha sofrido. Conhece Isabella, uma amável garota de 17 anos, tagarela, dedicada e ativa, amante da leitura e da escrita e uma das poucas admiradoras de suas obras que lhe propõe ser sua assistente em troca de algumas dicas de sua profissão. Isabella passa a conviver e a dividir as tarefas de casa com David Martín na misteriosa casa da torre, o casarão que dizem ser mau assombrado e onde David vive há alguns anos e possui seu escritório. Ambos passam a ter uma incrível história de amizade e juntos tentam desvendar todos esses mistérios que rondam Barcelona nos anos 30.








Mesmo com o autor tentando propôr um final mais feliz para a obra, eu a considero muito triste ao meu ver. Uma obra que te provoca muitas emoções, te faz sonhar, pensar, criar esperanças, imaginar e pode lhe arrancar algumas lágrimas também. O suspense está constante do início ao fim da obra e, mesmo ao término do livro, ainda acabam restando algumas dúvidas.

''Durante a leitura me pus muitas vezes na pele de David Martín, pois senti que muito do que ele vive na obra, se assemelha com o que eu vivo e vivi também. Também desejaria muito conhecer uma garota como Isabella, com as mesmas personalidades, que fizesse comigo, muito do que ela fez por Martín. Uma linda amizade leal e real.''